Matéria do UOL relata que a Assembleia Legilslativa do Rio aprova rastreamento eletrônico de presos, que pode ser por meio de bracelete, tornozeleira ou chip subcutâneo.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/08/12/ult5772u4937.jhtm
A proposta parece boa, a princípio. Mas abre precedentes perigosos. Não apenas o preso, mas todo o seu círculo de contatos – que não apenas compreende outros presos e potenciais infratores, mas também familiares do detento.
Tais medidas não seriam necessárias caso o sistema prisional brasileiro cumprisse de fato sua função de reintegrar o indivíduo na sociedade, mas o que acontece é somente a punição pura e simples do mesmo. Tal método já se mostrou ultrapassado, mas é notável o esforço feito para continuar com tal modelo.
Existem no Brasil várias iniciativas lúdicas muito mais efetivas e baratas que, mesmo adotadas isoladamente, já mostraram que podem dar certo se aplicadas no sistema em geral. Mas parece não haver vontade política para tal.
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