Há um ano, acontecia no aeroporto de Congonhas a maior tragédia da história da aviação brasileira. O Air Bus da TAM se acidentou ao aterrisar e bateu no prédio da própria companhia aérea, matando 199 pessoas. Mas o balanço não é dos melhores.
As indenizações seguem em ritmo de conta-gotas, com apenas 79 acordos feitos - menos da metade do número de vítimas da tragédia. O inquérito segue sem conclusão, assim como também não há definição sobre os culpados pelo acidente. A TAM parece também ignorar as diversas pontas que ainda restam do caso, considerando o caso uma página virada em sua história. Enquanto isso, a dor das famílias que perderam pais, filhos, entre outros entes queridos no fatídico 17 de julho de 2007 continua, agravada pela sensação de indiferença que exala da tragédia .
Há quem considere que houve avanços no setor desde a tragédia. O raciocínio leva em conta a situação de caos pela qual passavam os aeroportos brasileiros, com constantes atrasos nos vôos, filas gigantescas no check-in. Hoje a situação, olhando por esse lado, melhorou sim, mas o chamado apãgão aéreo não está de todo afastado, tampouco as melhoras foram sentidas imediatamente após o acidente. A crise foi controlada, mas está longe do fim.
Para os que sobreviveram, ficaram as histórias de como escaparam de engrossar o já alto número de vítimas da tragédia do vôo 3054.
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