A novela sobre o futuro do Cine Belas Artes ganhou novos – e dramáticos – capítulos nos últimos dias. Em pleno 30 de dezembro, já no apagar das luzes de 2010, o proprietário do imóvel onde fica hoje o cinema pediu o local de volta, para dar lugar a uma loja em fevereiro.
Já o proprietário do Belas Artes, André Sturm, que enfim tinha o patrocínio arranjado para manter o cinema e colocar fim à ameaça de fechamento, foi pego de surpresa com a notícia, que soou como um golpe de misericórdia no tradicional ponto cultural de São Paulo.
Mas, como acontece nas novelas, nova reviravolta no caso. A empresa que patrocinaria o Belas Artes (que até o momento permanece no anonimato) mantém interesse no projeto e, por conta disso, Sturm está em busca de um novo local para o cinema.
A saída do Belas Artes do atual endereço, na rua da Consolação, será mais uma grande perda para a região, que nos últimos anos viu o fechamento de pontos culturais históricos como o bar Riviera, a livraria Belas Artes e o Cine Gemini. Nesse contexto, a simples continuidade do Cine Belas Artes, mesmo que seja em outro local de São Paulo, não deixa de ser um alento para uma cidade que pouco a pouco vai sacrificando seus tradicionais pontos culturais.
E a luta do Belas Artes continua...
Um comentário:
Oi Rô, de repente seria legal colocar algumas manifestações que estão marcadas pela cidade. há informações no facebook. Fica a sugestão
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