Parece brincadeira, ou até mesmo um pesadelo. Mas o ex-presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello, é quem comanda a Comissão de Infraestrutura do Senado.
Sim, o mesmo que foi eleito em 1989 como sinônimo de mudança, mas que confiscou a poupança, sofreu processo de impeachment em 1992 por causa de uma série de escândalos de corrupção e que perdeu os direitos políticos por oito anos.
Pois bem, agora ele é senador pelo Estado de Alagoas, onde sua família goza de grande influência – já havia tentado ser governador do Estado e até mesmo prefeito de SP. Ocupa uma vaga que, pelos últimos oito anos foi de Heloísa Helena, seu completo oposto. E além disso, agora preside a comissão do Senado responsável por fiscalizar as obras do tão falado PAC, um dos carros-chefe do governo federal.
Sim, ele voltou. E com ele reforça-se ainda mais o estigma brasileiro de ter memória curta quanto à política. E o desinteresse existente pela maioria da população em relação a ela só contribui para que indivíduos que mereciam o ostracismo eterno voltem à vida pública.
Enquanto as pessoas pensarem apenas em seu benefício próprio e não no próximo e no futuro de nossa sociedade, casos como esse continuarão a aparecer. E o mais preocipante, se banalizarem de vez.
Sim, o mesmo que foi eleito em 1989 como sinônimo de mudança, mas que confiscou a poupança, sofreu processo de impeachment em 1992 por causa de uma série de escândalos de corrupção e que perdeu os direitos políticos por oito anos.
Pois bem, agora ele é senador pelo Estado de Alagoas, onde sua família goza de grande influência – já havia tentado ser governador do Estado e até mesmo prefeito de SP. Ocupa uma vaga que, pelos últimos oito anos foi de Heloísa Helena, seu completo oposto. E além disso, agora preside a comissão do Senado responsável por fiscalizar as obras do tão falado PAC, um dos carros-chefe do governo federal.
Sim, ele voltou. E com ele reforça-se ainda mais o estigma brasileiro de ter memória curta quanto à política. E o desinteresse existente pela maioria da população em relação a ela só contribui para que indivíduos que mereciam o ostracismo eterno voltem à vida pública.
Enquanto as pessoas pensarem apenas em seu benefício próprio e não no próximo e no futuro de nossa sociedade, casos como esse continuarão a aparecer. E o mais preocipante, se banalizarem de vez.
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