A FIA vem sendo ousada nas mudanças que está implementando na F-1. Agora ela baniu o reabastacimento durante as corridas a partir de 2010. Nesse caso, a F-1 volta a ser o que era até 1993, último ano sem reabastecimento. Ele havia sido suspenso por questões de segurança na década de 1980.
Sim, o motivo agora do banimento é outro: a questão financeira. Com essa medida, a FIA visa reduzir ainda mais os custos na categoria, além de incentivar o desenvolvimento de motores mais econômicos. O que é bom para certos projetos que pensam em ingressar na F-1 nos próximos anos. O chefe da categoria, Bernie Ecclestone, aumentou para 26 o número limite de carros por GP, o que deixa a porta aberta para três novas equipes ingressarem no circo.
Outra implicação imediata será nas sessões de classificação para os GPs. Vai acabar a história do piloto ir para a parte final do treino com o combustível que vai largar, agora será todo mundo com o tanque cheio.
Não tenho uma ideia formada ainda sobre qual seria o melhor método para os treinos, mas as sessões de sexta-feira, que já tiveram maior importância, poderiam ser mais aproveitadas e consideradas na elaboração do grid para a corrida. Mas que as mudanças implentadas pela FIA, em geral, estão sendo benéficas para a categoria – seja nos custos, seja ao permitir uma maior competitividade – disso eu não tenho dúvidas.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Os judeus que são contra Israel
Judeus contra o Estado de Israel? Sim, eles existem. Eles fazem parte de uma facção judaica ultraortodoxa e antissionista chamada Neturei Karta – em aramaico, significa Guardiães da Cidade. A página da Jewish Virtual Library traz maiores informações sobre esse pouco conhecido grupo.
São cerca de 5 mil membros concentrados em Jerusalém, e outras comunidades espalhadas por outros países. Os Neturei Karta crêem que a Diáspora judaica é resultado dos pecados do povo judeu , e que qualquer forma de tentar recontruir um estado judaico é uma violação da vontade de Deus. E que ele será reconstruído pelo Messias.
Sobre o Holocausto, a posição da corrente é a seguinte: “A visão é que, sim, houve um Holocausto e foi terrível, mas isso não pode ser usado para justificar atos ilegítimos e criminosos do sionismo”, diz o website do Neturei Karta.
Ele também é citado em post do blog da correspondente do jornal O Estado de S.Paulo em Washington, Patrícia Campos Mello.
São cerca de 5 mil membros concentrados em Jerusalém, e outras comunidades espalhadas por outros países. Os Neturei Karta crêem que a Diáspora judaica é resultado dos pecados do povo judeu , e que qualquer forma de tentar recontruir um estado judaico é uma violação da vontade de Deus. E que ele será reconstruído pelo Messias.
Sobre o Holocausto, a posição da corrente é a seguinte: “A visão é que, sim, houve um Holocausto e foi terrível, mas isso não pode ser usado para justificar atos ilegítimos e criminosos do sionismo”, diz o website do Neturei Karta.
Ele também é citado em post do blog da correspondente do jornal O Estado de S.Paulo em Washington, Patrícia Campos Mello.
É uma corrente minoritária, quase isolada no judaísmo – e inclusive condenada dentro da comunidade judaica. Mas que discretamente vem aparecendo - e até servindo como pretexto também volta e meia aparece. O problema é quando o faz ao lado de loucos como o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e dos extremistas do Hamas. Nesses casos, sua crítica aos excessos cometidos pelo Estado de Israel e pelo sionismo – totalmente válidas e justas – acabam ficando enfraquecidas.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Novo assunto para o blog: Automobilismo
Uma de minhas paixões pessoais é, sem dúvida, automobilismo, especialmente a Fórmula 1. Assunto este que começarei a abordar com frequência também neste “blog coração de mãe”. Para ir direto ao assunto, a temporada 2009 da F-1 tem sido uma grata surpresa para quem gosta de emoção e odeia resultados previsíveis.
Grandes equipes patinam (Ferrari, McLaren e Renault), enquanto forças emergentes como Brawn GP e Red Bull começam dando as cartas nas primeiras corridas do ano. Pelo jeito as novas regras para 2009, de um modo geral, conseguiram fazer o que a FIA vinha tentando há anos sem sucesso: aumentar a competitividade na categoria. Quem lembra das disputas nos últimos dois anos para as “geladeiras” que eram as temporadas no fim da década de 1990 e na era Schumacher nota a diferença de cara.
Sobre os brasileiros: Felipe Massa vem enfrentando um verdadeiro calvário na Ferrari, ainda sem marcar pontos na atual temporada. Situação esta graças aos erros de estratégia da escuderia e ao carro com desempenho aquém do esperado. Mas em comparação a seu companheiro, Kimi Räikkönen, está com uma cotação melhor.
Já Nelsinho Piquet corre perigo. Não empolgou no ano passado e está com desempenho sofrível em 2009. Especulações são normais em casos como esse – só lembrar de Massa no começo de 2008, que conseguiu superar a desconfiança inicial. E o compatriota deve ser o exemplo a ser seguido por Nelsinho caso queria continuar na F-1. Não faltam candidatos – e dos bons – para qualquer vaga que abrir em alguma das equipes.
Rubens Barrichello esteve quase no ostracismo no fim do ano passado, voltou com um carro competitivo – coisa que não tinha desde a Ferrari – e agora tem nova chance de mostrar que pode ganhar um título mundial. Pode-se dizer até que é uma chance derradeira, já que agora seu companheiro de equipe não é nenhum Schumacher, mas sim Jenson Button. O problema é que Button vem conseguindo melhores resultados este ano e lidera o Mundial de pilotos com 13 pontos de vantagem para o brasileiro. Ótimo para o inglês, que chegou à F-1 como uma promessa do esporte e que até então não tinha feito nada de excepcional na categoria. Perder para Button será certamente um golpe duro para Barrichello, que voltou à categoria aos 45 minutos do segundo tempo.
Grandes equipes patinam (Ferrari, McLaren e Renault), enquanto forças emergentes como Brawn GP e Red Bull começam dando as cartas nas primeiras corridas do ano. Pelo jeito as novas regras para 2009, de um modo geral, conseguiram fazer o que a FIA vinha tentando há anos sem sucesso: aumentar a competitividade na categoria. Quem lembra das disputas nos últimos dois anos para as “geladeiras” que eram as temporadas no fim da década de 1990 e na era Schumacher nota a diferença de cara.
Sobre os brasileiros: Felipe Massa vem enfrentando um verdadeiro calvário na Ferrari, ainda sem marcar pontos na atual temporada. Situação esta graças aos erros de estratégia da escuderia e ao carro com desempenho aquém do esperado. Mas em comparação a seu companheiro, Kimi Räikkönen, está com uma cotação melhor.
Já Nelsinho Piquet corre perigo. Não empolgou no ano passado e está com desempenho sofrível em 2009. Especulações são normais em casos como esse – só lembrar de Massa no começo de 2008, que conseguiu superar a desconfiança inicial. E o compatriota deve ser o exemplo a ser seguido por Nelsinho caso queria continuar na F-1. Não faltam candidatos – e dos bons – para qualquer vaga que abrir em alguma das equipes.
Rubens Barrichello esteve quase no ostracismo no fim do ano passado, voltou com um carro competitivo – coisa que não tinha desde a Ferrari – e agora tem nova chance de mostrar que pode ganhar um título mundial. Pode-se dizer até que é uma chance derradeira, já que agora seu companheiro de equipe não é nenhum Schumacher, mas sim Jenson Button. O problema é que Button vem conseguindo melhores resultados este ano e lidera o Mundial de pilotos com 13 pontos de vantagem para o brasileiro. Ótimo para o inglês, que chegou à F-1 como uma promessa do esporte e que até então não tinha feito nada de excepcional na categoria. Perder para Button será certamente um golpe duro para Barrichello, que voltou à categoria aos 45 minutos do segundo tempo.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Crescimento da xenofobia assusta a Europa
O caso da brasileira Paula Oliveira, que disse ter sido vítima de skinheads na Suíça, que pregavam ideias xenófobas, mostrou-se uma farsa. Mas esse tipo de manifestação contra estrangeiros é, na verdade, uma realidade no continente.
Com o advento da crise econômica global, intensificam-se no mundo todo ações que afetam especialmente os imigrantes pelo mundo afora. O Japão, por exemplo, oferece a dekásseguis brasileiros e peruanos um incentivo de U$$ 3 mil para retornarem a seus países de origem; já países da Europa endurecem suas leis de imigração, visando proteger os escassos empregos do país.
Mas na Europa também há o crescimento de um sentimento que começa a preocupar, a xenofobia. Reportagem do UOL Notícias trata desse tema.
A Suíça, país europeu que tem o maior percentual de imigrantes em sua população (25%), é uma das nações com leis de imigração mais rígidas. O Partido do Povo Suíço (SVP), ultradireitista, é quem governa o país, e aprovou leis que dificultam a concessão da nacionalidade suíça. Cresce também a xenofobia em países como Áustria, Dinamarca e Alemanha. Os turcos, bastante numerosos nesses três países, estão entre as comunidades mais atngidas pelas ações xenófobas.
A xenofobia, na verdade, não deixou de existir, mesmo nos momentos de bonança econômica. Mas a atual crise acaba trazendo terreno fértil para tais eventos ocorrerem, em certos casos respaldados pelas ideias de partidos de extrema-direita que conseguiram crescer no seio da crise. Enquanto o discurso dos governos, de um lado, enfatizam a cooperação internacional para combater a crise, do outro as atitudes por eles tomadas vão na direção contrária, promovendo o protecionismo e por vezes esbarrando em preceitos como a xenofobia.
Com o advento da crise econômica global, intensificam-se no mundo todo ações que afetam especialmente os imigrantes pelo mundo afora. O Japão, por exemplo, oferece a dekásseguis brasileiros e peruanos um incentivo de U$$ 3 mil para retornarem a seus países de origem; já países da Europa endurecem suas leis de imigração, visando proteger os escassos empregos do país.
Mas na Europa também há o crescimento de um sentimento que começa a preocupar, a xenofobia. Reportagem do UOL Notícias trata desse tema.
A Suíça, país europeu que tem o maior percentual de imigrantes em sua população (25%), é uma das nações com leis de imigração mais rígidas. O Partido do Povo Suíço (SVP), ultradireitista, é quem governa o país, e aprovou leis que dificultam a concessão da nacionalidade suíça. Cresce também a xenofobia em países como Áustria, Dinamarca e Alemanha. Os turcos, bastante numerosos nesses três países, estão entre as comunidades mais atngidas pelas ações xenófobas.
A xenofobia, na verdade, não deixou de existir, mesmo nos momentos de bonança econômica. Mas a atual crise acaba trazendo terreno fértil para tais eventos ocorrerem, em certos casos respaldados pelas ideias de partidos de extrema-direita que conseguiram crescer no seio da crise. Enquanto o discurso dos governos, de um lado, enfatizam a cooperação internacional para combater a crise, do outro as atitudes por eles tomadas vão na direção contrária, promovendo o protecionismo e por vezes esbarrando em preceitos como a xenofobia.
terça-feira, 7 de abril de 2009
O "Pacto pela Restauração da Mata Atlântica "
Organizações ambientalistas lançam o "Pacto pela Restauração da Mata Atlântica ", um plano para restaurar parte da floresta original, desmatada ao longo da história do país. Matéria da BBC Brasil que repercutiu em diversos sites de mídia pelo Brasil traz maiores detalhes da ideia.
A meta é recuperar 15 milhões de hectares da Mata Atlântica até 2050, o equivalente a três vezes o Estado do Rio de Janeiro. Na verdade, o projeto já caminha desde 2007, mas só nesta terça-feira foi lançado de forma oficial.
A proposta é, no mínimo, ousada - alguns até devem considerá-la utópica demais. Mas não deixa de ser boa. Resta saber se ela terá fôlego para seguir em frente.
O processo é longo, custoso, e requer um acompanhamento constante. Além de reerguer o que já foi derrubado, é preciso defender as matas que ainda restam da ação de madeireiras, da especulação imobiliária, e conscientizar toda uma população para aderir seriamente ao projeto. É importantíssmo que haja também o engajamento dos governos na esfera municipal, estadual e federal na questão para dar à proposta um maior peso político e institucional.
A Mata Atlântica original se estendia do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Das poucas áreas que ainda restam (7% do original), a maior parte está nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A floresta abriga 60% das espécies ameaçadas de extinção no Brasil, muitas delas que só existem nesse ecossistema - e a maior parte delas nos Estados do Nordeste, onde o desmatamento foi ainda maior.
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