Uma de minhas paixões pessoais é, sem dúvida, automobilismo, especialmente a Fórmula 1. Assunto este que começarei a abordar com frequência também neste “blog coração de mãe”. Para ir direto ao assunto, a temporada 2009 da F-1 tem sido uma grata surpresa para quem gosta de emoção e odeia resultados previsíveis.
Grandes equipes patinam (Ferrari, McLaren e Renault), enquanto forças emergentes como Brawn GP e Red Bull começam dando as cartas nas primeiras corridas do ano. Pelo jeito as novas regras para 2009, de um modo geral, conseguiram fazer o que a FIA vinha tentando há anos sem sucesso: aumentar a competitividade na categoria. Quem lembra das disputas nos últimos dois anos para as “geladeiras” que eram as temporadas no fim da década de 1990 e na era Schumacher nota a diferença de cara.
Sobre os brasileiros: Felipe Massa vem enfrentando um verdadeiro calvário na Ferrari, ainda sem marcar pontos na atual temporada. Situação esta graças aos erros de estratégia da escuderia e ao carro com desempenho aquém do esperado. Mas em comparação a seu companheiro, Kimi Räikkönen, está com uma cotação melhor.
Já Nelsinho Piquet corre perigo. Não empolgou no ano passado e está com desempenho sofrível em 2009. Especulações são normais em casos como esse – só lembrar de Massa no começo de 2008, que conseguiu superar a desconfiança inicial. E o compatriota deve ser o exemplo a ser seguido por Nelsinho caso queria continuar na F-1. Não faltam candidatos – e dos bons – para qualquer vaga que abrir em alguma das equipes.
Rubens Barrichello esteve quase no ostracismo no fim do ano passado, voltou com um carro competitivo – coisa que não tinha desde a Ferrari – e agora tem nova chance de mostrar que pode ganhar um título mundial. Pode-se dizer até que é uma chance derradeira, já que agora seu companheiro de equipe não é nenhum Schumacher, mas sim Jenson Button. O problema é que Button vem conseguindo melhores resultados este ano e lidera o Mundial de pilotos com 13 pontos de vantagem para o brasileiro. Ótimo para o inglês, que chegou à F-1 como uma promessa do esporte e que até então não tinha feito nada de excepcional na categoria. Perder para Button será certamente um golpe duro para Barrichello, que voltou à categoria aos 45 minutos do segundo tempo.
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