Sob o título "Exército ensinou tortura a estrangeiros", a reportagem, publicada no caderno Brasil, falou sobre o Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva), fundado em 1966, e que relembrou alguns dos oficias estrangeiros que apredeream em terras brasileiras técnicas de torura e combate à guerrilha. Segundo a reportagem, dentre os "ilustres" alunos que assaram pelo órgão, está o coronel francês Didier Tauzin, que em 1994 liderou a chamada operação Chimère, com a qual treinou secretamente oficiais hutus no combate às guerrilhas tutsis em Ruanda. O confronto étnico resultou num genocídio, com 800 mil vítimas.
A lista segue com outros militares de paises da América do Sul, que participaram de ações de repressão a grupos guerrilheiros contrários aos regimes vigentes, como Chile e Peru. Assinantes da Folha de S.Paulo e do UOL podem ter acesso ao texto completo e os demais que complementam a matéria acessando o link abaixo:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1506200812.htm
É, a ditadura brasileira e suas violações contra os Direitos Humanos fizeram escola pelo mundo...
No mesmo jornal, já no caderno Cotidiano da Folha, uma pequena nota tratou da morte do cadete Maurício da Silva Dias, de 19 anos, que morreu após passar mal em um treinamento militar da Academia Militar das Agulhas Negras (Amam), no sul do estado do Rio de Janeiro. Para assinantes, o link para a nota segue abaixo:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1506200821.htm
Durante a semana, a Amam foi alvo de críticas quanto às técnicas de treinamento que levaram ainda outros dois cadetes a serem hospitalizados e que atualmente estão sob observação.
É, ainda há um longo caminho para o Brasil - como sociedade, e para as instituições incumbidas de defendê-la - superar os efeitos e se limpar dos resquícios da ditadura militar que, ao contrário dos que defendem o período, pouco contribuiu para o desenvolvimento do país, tanto econômica como políticamente. E menos ainda para preservação dos direitos de cada cidadão, especialmente daqueles que tiveram a coragem de se posicionar frontalemente contra os abusos da ditadura militar.
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