Em Beirute, capital do Líbano - que há anos não sabe o que é ter um cotidiano de paz - uma lanchonete se inspirou na realidade atual do país para atrair clientes. A reportagem é da BBC Brasil.
http://estilo.uol.com.br/ultnot/bbc/2008/06/23/ult3806u423.jhtm
Fica questão inicial: resignação com um cotidiano violento, humor negro e oportunista ou um ato de resistência frente a uma realidade hostil? Prefiro esta última hipótese.
Mesmo que o dono do estabelecimento esteja usando a situação do país para ganhar dinheiro com o estabelecimento, não deixa de ser uma crítica - até bem-humorada - aos conflitos que não dão sossego ao povo libanês - aliás, problema crônico do Oriente Médio.
O simples ato de tentar tocar a vida em meio a um cotidiano que tem situações que beiram o absurdo já é, por si só, um ato de resistência. Uma mostra que a vida é muito mais forte do que a morte, a tragédia ou que os interesses dos grupos que dominam a cena política, religiosa e econômica do Líbano.
Aproveitando o comentário de uma amiga minha sobre essa matéria: "Vai uma bala aí 'tio'?"
Um comentário:
Rodrigo, que tal um post sobre a libertação de Ingrid Betancourt e os outros reféns das Farcs? Se quiser conversar com meu amigo colombiano passo o contato. Ele entende um pouco de política internacional, conversamos sobre isso na balada (haha). Ele tava até me contando que tem vários venezuelanos indo para a Bolívia por causa do Chaves. É isso aí, fica a dica.
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